sábado, 15 de agosto de 2015

Domingo #30 02 de agosto: 9-7 Os Outros na maior !

Nem vale a pena consultar o histórico destas pelejas. Já por lá irão uns quatro (4 !!!) meses, e por defeito, que os vencedores são sempre os mesmos. Hoje não escrevo sobre derrotados. É uma perda de tempo e dos fracos não reza a história. Vão para o carago, para não ser mais explícito. Os Outros são uma nação, perdão, são uma grande equipa. Não têm vedetas, mas correm e lutam que se farta. Deixam a pele e/ou coiro em campo. E aquilo até que é simples, é correr e correr e ir à procura da bola, e apontar para a baliza adversária. Aquilo é uma máquina trituradora. E afastem-se que podem ser atropelados. Tudo em fato macaco. O termo exato é OPERÁRIOS ! Não há vedetas - aqueles internacionais que jogam parados, mandam bitaites e dominam a plateia. Os maiores, estes. Os Outros, os verdadeiros, os descendentes dos Vikings (e esta hem?! só lhes faltam os chifres na cabeça ...), têm um núcleo duro constituído pelo grande manager António a ocupar meia baliza , mais o Pedro Faneca que é um dos ciclistas lá do sítio, o Ricardo Filipe que é um trabalhador nato (quando quer perder e sofrer vai jogar para a equipa adversária), o JoãoVag que é um trator não sei com mais quantos cavalos a adicionar ao principal - puro Lusitano, mais o Bruno e o Manel e o André que de quando em vez lá vão dar uns toques no equilíbrio das equipas, e o grande, o maior, o abono de família que é o Pedro Matador, que não é argentino. Um jogador completo, com um pulmão enorme e a deixar aproximadamente sete litros e meio de transpiração, a jogar em todo o campo, a motivar os colegas e a apontar permanentemente à baliza, sendo um extraordinário ponta de lança. E ainda se dá ao luxo de ser o primeiro a cumprir com as obrigações a pagar sempre a horas. Tem uma cláusula de rescisão no valor de 110 milhões, fora os trocos mais seis pires de amendoins e uma caixa de seis minis - frescas! Quase inegociável. Este Pedro tinha que ter defeito. É do Sporting - o que, por acaso, até está na moda. Um ai Jesus! até ao natal.

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