domingo, 26 de maio de 2019

09Feb19 - Um almoço de robalos!

Pelas terras do Vouga. Mais propriamente pelos frescos verdes de Ribeiradio.
Este apontamento já é bué de tardio, com... para aí uns oito meses (!!) de atraso. Certamente vai parir aos nove meses. Mas tinha que ficar em Ata, obrigatoriamente!
Uma acolhedora mesa para dezassete amigos. Bem contados. E ainda houve umas ausências que, pela riqueza da mesa, o lamentarão.
Registe-se o facto de sempre haver mais gente para comer do que para trabalhar.
É a história do pai e do filho. Para trabalhar, aposta pai que perdes. Para comer, aposta pai que ganhas! E um bom exemplo disto é o nosso querido amigo Criativo.
As felicitações e agradecimentos aos amigos António e Estima. Uma boa dupla. Merecem um busto.
No futuro será uma estátua. A ver vamos. Até lá, o PAN terá que dar boas maneiras aos cães, gatos, pombos e outras aves de maus cometimentos , assim como acertar o passo aos respectivos donos ou donas.
Carne marinhoa na brasa, à Chef Estima.
Batatas em azeite e alho.
Pão com chouriço, a sair do forno.
Berbigão à Pescador.
Castanhas da Beira, assadas à maneira.
Queijos da Serra e dos Açores.
Uma coleção de vinhos tintos de boas adegas e melhores vinhas.
Tudo do melhor e, a sério, não me lembro do pessoal sentado a tão boa mesa.
Também é verdade, com a toalha em cima, ficamos sem saber qual o tipo de madeira usado no fabrico das diferentes mesas e respetivo acabamento de carpintaria.
Diga-se que, embora fosse tábua , era boa!
O que permitirá concluir que um bom par de mamas pode, às vezes, ser dispensável. O que também não é tanto assim pois, bom é bom e boas ainda melhor. Ficam e marcham, se possível for!
Adiante.
Houve o torneio habitual de sueca. Claro. E onde se destacaram os irmãos Metralhas (!!) e todos os seus afamados argumentos - por cima e por debaixo da mesa.
A contenda foi fechada na também acolhedora adega do vizinho e com a sua colheita americana de primeira qualidade. Um vizinho de luxo, tal como o digestivo. Mais Dois ✌ amigos.
O António sabe escolher os vizinhos .
A finalizar, prometeu o grande Criativo, absolutamente saciado e provavelmente já em fase de hibernação , que a próxima tachada será por sua conta. Extraordinário, se bem que, uma obrigação devida - e é o mínimo!
Mas o pessoal vai esperar sentado. Embora tenha acordado o mês de Maio ou Junho, não disse qual o ano, ou século!  O sovina do costume .
Os robalos. A história pode ser contada numa 'rapidezmente'.
À chegada do signatário, contou o Chef Estima, e os presentes confirmaram, que o forno (conforme imagem) já tinha assado dois ✌ belos robalos!
Comemos, os maravilhosos pães com chouriço feitos ali na hora e no dito forno, toda a ementa já citada e mais as boas histórias e estórias do costume e... ficou o signatário à espera dos robalos. Nada. Passeio digestivo pelos caminhos adjacentes do lugar, regresso à mesa e...  nada.
Não se resistiu, e a inquirição - Então os ditos robalos?!
Não havia NADA para ninguém. Tinha-se aproveitado o forno e destinavam-se à família que em casa tinha ficado. Isto é, viste-los!
E tinham razão. A família merecia. Mas o signatário ficou com o barrete enfiado. Ainda hoje imagino os ditos cujos. Seriam uma Maravilha!
                                    Imagens gentilmente cedidas pelo amigo Pedro Matador.
Um forno à maneira. O Chef Estima domina a fera. Uma maravilha.

Pão com chouriço, preparado na hora e antes de ir ao forno.
Umas pequenas iguarias.
Melhor, só uns robalos !

Dezassete companheiros.
António e Chef Estima incluídos, claro.
Se a conta não bater certa, estão de sentinela os ausentes - ou foram verter águas.
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PS: Há gajos que afirmam não ter havido nenhum almoço este ano. A idade não perdoa!
Documentado fica.
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